quinta-feira, 9 de junho de 2011

Circuito Mineiro de Festivais Independentes no Jornal O Tempo

No último domingo, 5, saiu uma matéria sobre o Circuito Mineiro de Festivais no Jornal O Tempo. Confira parte da matéria aqui e veja na íntegra no site do jornal.

Festivais integrados em MG

Lançado pela Rede Fora do Eixo Minas no ano passado, o Circuito Mineiro de Festivais Independentes (CMFI) chega ao segundo ano de vigência melhor estruturado, contando com mais recursos e mirando a expansão. Os coletivos que compõem a Rede anunciaram recentemente o calendário 2011, que prevê a realização de eventos com shows de artistas locais e de renome nacional - além de oficinas, debates e outras manifestações artísticas - em 12 cidades mineiras. Quem puxa a fila é o coletivo Fórceps, de Sabará, que entre 18 e 24 de julho promove mais uma edição do Escambo. O festival, neste ano, abriga o Congresso Fora do Eixo Minas. Depois, até o fim do ano, cidades como Uberlândia, Sete Lagoas e Poços de Caldas, além de Belo Horizonte, entram no circuito.


Os prognósticos favoráveis para este ano devem-se, em grade parte, ao projeto estruturante que a Rede Fora do Eixo Minas aprovou na Lei Estadual de Incentivo à Cultura e à capacitação feita junto aos coletivos para que enviassem suas propostas isoladamente. Além disso, foi desenvolvida uma plataforma para a circulação de artistas pelo interior do Estado, fruto de parceria entre o CMFI e o Programa Música Minas, que vai possibilitar a seleção de 15 artistas para participarem dos 12 festivais programados.


"Estamos num processo de reuniões colaborativas, quinzenais, chamando grupos, tanto de música quanto de outras áreas, para apresentar propostas e conjuntamente debater a programação", diz Lucas Mortimer, do coletivo Pegada, realizador, em Belo Horizonte, do festival Transborda. Ele aponta que, a partir dos resultados de 2010, a Rede Fora do Eixo Minas delineou o calendário, as propostas e a gestão dos recursos para este ano. "Estamos no processo de construção do Circuito 2011 desde janeiro, quando fizemos uma imersão do Fora do Eixo em Sete Lagoas. Definimos como seria a linha dos festivais e como seriam os investimentos. Temos mantido diálogo direto entre os coletivos, num esquema de comunicação integrada. Agora estou num processo de circulação para analisar o que cada coletivo conseguiu de apoio local para seu evento", diz.


Sobre o Transborda, previsto para setembro e outubro, ele diz que terá um primeiro momento focado na formação, através de debates e oficinas, e um segundo dedicado aos shows e às ditas artes transversais. "Das atrações, ainda temos pouca coisa definida. Posso adiantar que vamos trazer o Cabruêra, da Paraíba, o Violins, de Goiânia, e o Jair Naves, de São Paulo. O que também está fechado é que vamos levar o Transborda, no dia 8 de outubro, a quatro diferentes centros culturais da cidade. O fechamento acontece no domingo, dia 9, com os shows principais na praça da Estação", antecipa.


Ele destaca que, como no ano passado, o Transborda segue interessado no cruzamento de diversas linguagem artísticas. "A gente mantém a proposta das artes integradas e transversais, principalmente nessa circulação pelos centros culturais da cidade. É da mesma forma que no ano passado, mas ainda mais expandido, tentando agregar artes cênicas, artes visuais, literatura e o audiovisual nesse pacote. Nesse processo colaborativo, várias pessoas se aproximam do festival", afirma.

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