quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vamos nos articular?

Na última terça feira aconteceu no Casarão o painel do Música Minas, programa do governo que objetiva a visibilidade dos músicos mineiros no país e no exterior. Esse programa só foi possível a partir da união da classe que começou a reivindicar espaço no governo. E é isso que estamos precisando em Sete Lagoas: UNIÃO.
Para conseguir espaço e visibilidade dos órgãos públicos é imprescindível a articulação entre os membros. A música só conseguirá ocupar mais espaço e fazer suas reivindicações se as pessoas estiverem juntas. E ainda não é isso que vemos na cidade. A classe está desarticulada e pouco engajada.
Fazem parte do programa: Editais de circulação que possibilitam que as bandas e artistas do interior levem seu trabalho para o restante do país e para dentro do próprio estado. Edital de passagens que fornecem passagens para a banda que já conseguiu agendar shows tanto no país quanto no exterior. Outro edital criado este ano possibilitará que 15 bandas do estado façam shows nos festivais do Circuito Mineiro de Festivais Independentes (no qual o Festival Gramophone faz parte). Para a realização de cada show as bandas receberão R$ 2.000,00.
Dá pra ver que as possibilidades são muitas né? O que é preciso é tomar conhecimento delas e saber apropriar-se das ferramentas que possibilitam a participação nesses e em inúmeros editais abertos.
Cada vez mais estamos percebendo que a saída para o fortalecimento da classe cultural de Sete Lagoas passa ela articulação em rede, passa pela coletividade. No curso de Gestão e Produção Cultural ministrado pelo Rômulo Avelar esse foi um ponto recorrente no seu discurso e no painel do Música Minas não foi diferente - precisamos da participação de todos!
Alguns movimentos nesse sentido já começaram a partir do Observatório Fora do Eixo e Viva Voz Novas Formas de Fazer Cultura, que está discutindo e atualizando a Lei de Incentivo à Cultura e o Fundo de Sete Lagoas.
Vamos nos articular?!

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