terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Quem é normal?

Intensa, essa é a palavra que define a noite dessa última sexta-feira!
Pra começar e embalar a moçada, sobe ao palco Ganga Bruta, já conhecida e acompanhada pelo público setelagoano. É só começar a tocar que a galera vai lá pra frente pra curtir a música. Algumas canções são cantaloradas por quase todos presentes, como Irmãos Piriá e Sorria. Inspirados pelos amigos convidados fizeram um grande show. Marcão, baixista da banda disse ao final: "Foi ótimo ter dividido o palco de novo com amigos. O Vandaluz é uma banda que a gente ficou amigo logo no primeiro contato, e o clima entre a gente sempre favorece fazer shows com mais energia"


Um intervalinho para descanço e sobe ao palco a performática Vandaluz. Todos da banda com figurinos um tanto quanto estranhos, ficando difícil saber qual é mais chocante. Quem não conhece fica vidrado no palco para saber um pouco mais do que está acontecendo por alí. Com certeza não se arrependeram, muita música, poesia, vídeos e loucuras embalaram o show. Um espetáculo completo. Podia-se ver o público contagiado com o som e energia que eles passavam do palco. No meio do show um capítulo a parte, absorta pelo clima da banda, sobe ao palco alguém da platéia que, depois de tomar o microfone do vocalista, sustenta uma música inteira de Titãs com total apoio do público. Para finalizar a banda patense (depois de recuperar o microfone e o palco) canta Lucidez, música que define um pouco do que é a banda, com suas críticas claras e muita loucura. A quebradeira habitual espanta os marinheiros de primeira viagem e leva ao êxtase os já fãs.

 


É com esse clima de interação e de amizade que termina a noite. Uma entrevistas com as bandas protagonistas mostra a felicidade estampada nos rostos de cada um. A liberdade uns com os outros, brincadeiras, piadas e várias declarações de uma recente amizade que já é claramente sólida enceram a noite com chave de ouro.


2 comentários:

  1. Sou eu a insana. Aquela que, em plena lucidez hipnótica, subiu ao palco e recitou um poema de sua autoria; livre de sua camisa-de-força, então, deu um BIS com o "gritedo" titânico!
    Êxtase profundo!

    Nota 10 para o Coletivo Colcheia!

    Carolina

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