segunda-feira, 31 de maio de 2010

Reunião CMMI


Uma reunião prá lá de importante. Com uma das maiores "delegações", o Colcheia esteve presente neste final de semana em Poços de Caldas, no sul de Minas, para a reunião do Circuito Mineiro de Música Independente (CMMI). Foram quatro representantes, que participaram de oficinas e debates, que buscavam um entendimento da rede na música independente. Mas além de tudo isso, ainda conhecemos de perto o pessoal de outros 12 coletivos espalhados pelo Estado.

Na reunião, que começou quinta e só terminou no domingo, foi decidido um calendário mineiro de festivais independentes, que inclui ai Sete Lagoas. O Colcheia vai promover ainda no final de agosto o Gramophone, com todas as atenções do Fora do Eixo Minas voltadas para a nossa cidade.

Além disso, começamos a nos estruturar melhor uma banca com produtos ligados ao circuito, com diversos produtos de outras cidades, além de artistas locais. E vamos começar a preparar a nossa transmissão do programa de rádio, e futuramente alguns de webTV, que deverá começar em breve.

É isso. O Colcheia amplia sua ação e liga a outros coletivos importantes na cena cultural de Minas Gerais.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tour Macaco Bong


Os caras visitaram 7 cidades em 7 dias. Foram 7 shows em 7 lugares diferentes. E a nossa Sete Lagoas fez parte disso. Estamos falando do Macaco Bong, uma das principais bandas do cenário independente, que se apresentou por aqui no lançamento do nosso coletivo Colcheia, na festa que aconteceu no Anfiteatro do Casarão.

E esta tour está registrada em um documentário, que está disponível no Youtube. Acompanhe a saga do trio, que fez um show histórico por aqui.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Seguimos em frente


Quando propomos fazer eventos culturais em uma cidade como Sete Lagoas, corremos nossos riscos. Mas não desistimos. Isso é fato. Apesar dos percalços, a III Noite Independente, que aconteceu nesta quinta-feira, 20 de maio, foi surpreendente, e quem esteve por lá não se arrependeu.

O Bahanut veio de Belo Horizonte para mostrar que a música altoral não tem fronteiras, e se de bom gosto, sempre tem público. E com muita competência, eles mostraram um repertório recheado de música própria, com pouquissímas incursões de covers. Nada que atrapalhou a noite.

Depois, em substituição ao $aralin$, que cancelou a participação já na noite de segunda-feira, a moçada do Três Pessoas e um Monstro, com músicos do Colcheia, finalizaram a noite com diversão e muito Pink Floyd.

Mas deixamos aqui claro, que esses covers só entraram pelo fato de uma banda, da nossa própria cidade, ter furado com o evento poucos dias antes. Constatamos que cada público merece a banda que gosta, da mesma forma que cada banda tem o público que merece.

No mais, é agradecer a todos que estiveram ontem no Opinião. Até o próximo evento...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Terceira Noite Independente



Dando continuidade aos nossos projetos, o Colcheia volta essa semana com mais uma Noite Independente. Nesta edição foram convidadas duas bandas já conhecidas pelo público local. A primeira é a Saralins, que toca seu Pop-rock, influenciado pelo rock inglês. Desta vez eles chegam para tocar só música própria.

A outra banda a chegar à nossa Noite Independente é a Bahamut, que já esteve em uma quinta no Opinião, e agora volta para tocar só as composições próprias. Com influêncis diversas como Itamar Assumpção, Tom Zé, Arnaldo Antunes, dentre outros poetas da música brasileira, além de referências também do cinema e na literatura sul-americana.

Mais uma Noite Independente imperdível. Esperamos vocês lá..

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Cinema + Bar


Que tal um bom filme, um bate-papo gostoso e uma cervejinha geladinha em plena quarta-feira? Essa é a proposta do novo projeto do Colcheia, o CineBar, que tem estréia nessa próxima quarta, no Opinião Pub, a partir das 20h.

A idéia é termos sempre um bom filme em cartaz, que deverá incentivar uma roda de conversa entre os participantes. O objetivo não é ficar apenas no assunto do filme, mas irmos em várias direções sobre cultura e arte em geral. Sempre haverá um mediador ou convidado para instigar ainda mais a conversa entre amigos.

E para começar com o pé direito, escolhemos um dos cineastas que mais usou a fotografia e as artes plásticas em seu favor. Dreams, é um mergulho em cores por um mundo pouco explorado na sétima arte. E também foi escolhido para comemorar o centenário de nascimento de seu diretor, o cultuado japonês Akira Kurosawa.

O evento vai acontecer uma vez por mês, sempre às quartas-feiras, e começam mais cedo. Afinal, quinta ainda é dia de trampar. Mas se quer mesmo participar, as vagas serão sempre limitadíssimas. Os convites podem ser retirados na livraria 7 Páginas (não confundir com 7 Lettras), na rua Milton Campos, 326, no centro.

Mais uma promoção do Coletivo Colcheia. Esperamos todos lá...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Abaixo a ditadura do silêncio

Eles querem nos calar. Meia dúzia de pessoas, defensoras da boa moral, querem impor o toque de silêncio, calar artistas e uma cidade inteira de 220 mil habitantes. Eles querem o silêncio, para que dentro de suas salas, em seus sofás de mil dólares e home-theather, possam tranquilamente conseguir ver a sua novela preferida. Eles querem tranformar Sete Lagoas mais uma fez em um deserto cultural.

Eles são aqueles vizinhos ao Casarão, que moram próximos ao Anfiteatro, local público, mantido pelos impostos de 220 mil cidadãos. Por uma imposição absurda, essa meia dúzia de pessoas determinaram que no local poderá haver apenas um evento a cada mês, acatado pela Secretaria Municipal de Cultura. Ou seja, que aquele lugar, onde se deveria respirar a cultura, integrar as pessoas, e ainda mais, ser o templo das artes, poderá ser usado apenas um dia por mês.
Neste momento em que damos um passo à frente, alguns poucos querem puxar Sete Lagoas de novo para trás. É preciso que as pessoas acordem, deem seu grito, movimentem. Não podemos aceitar mais este absurdo imposto pelos donos da falsa moral, que pensam apenas em seus próprios umbigos, seus capítulos de novela ou tardes de Faustões e Gugus. Temos que impor nossa cultura, temos que impor nossa identidade.

Vamos combater a ditadura do silêncio. Vamos dar o nosso grito, de direito, que é a manifestação artística, garantida pela Constituição Brasileira. Precisamos mostrar ao poder público que aquele espaço é fundamental para a cultura da nossa cidade. O coletivo Colcheia, quer dar esse grito, e propõe um grande abaixo assinado, que será entregue ao prefeito e ao Ministério Públicom em prol da cultura, e com o objetivo de liberar nosso Casarão . Dê também o seu grito.