Inscrições para o 26º Inverno Cultural estão abertas

Artistas podem se inscrever em duas categorias: a do  Festival de Pop & Rock e do Festival de Cenas Curtas. Sete Lagoas será a última cidade do circuito a receber o evento que estimula produções artísticas e promove mais espaço para divulgação de artistas em diversas áreas.A programação é gratuita e conta com shows, exposições de Artes Plásticas e Visuais, além de oficinas (essas serão pagas).

Os interessados devem encaminhar amostras e propostas de atividades a serem desenvolvidas de acordo com a área:

Teatro – Cenas Curtas – até o dia 3 de maio. Detalhes no
Edital. Serão escolhidas até cinco cenas.As inscrições devem ser feitas Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) dentro da UFSJ.

*Festival Pop & Rock – até o dia 10 de maio. Detalhes no Edital.

Mais informações no site do Inverno Cultural, pelo telefone  (32) 3379-2510, no horário de 8 às 12 horas e das 13:30h às 17:30h, de segunda a sexta-feira ou pelos e-mail: invernocultural@ufsj.edu.br.

Um parabéns para todos

A vida imita a arte, ou ainda mais, a arte imita a vida. E foi assim nestes três anos. Nascemos sem nem mesmo saber nos comunicar e com o tempo, com o passar dos eventos, das produções, conseguimos aperfeiçoar nossa comunicação. Começamos a caminhar, mas antes, levamos diversos tombos, quedas, várias lágrimas, mas também muitas, mas muitas alegrias.

Foto da primeira reunião do coletivo, ainda sem nome.

É assim que chegamos aos nossos três anos. O Colcheia, que começou em uma reunião de pessoas interessadas ali no Centro Cultural Nhô Quim Drummond, na sala conhecida como Salão de Ardósia, onde se encontra a maior mesa do lugar, com as primeiras conversas, os primeiros sonhos. Três anos depois, olhamos para trás, e vemos três Festivais Gramophones, três Gritos Rock, duas Invernadas Culturais, inúmeras Noites Fora do Eixo, além de diversas outras experiências, discussões e apoios. Crescemos sim, mas ainda temos muito a aprender. Principalmente a caminhar melhor.

E se crescemos, sem sombra de dúvida, foi justamente porque temos a participação de todos. E quando falamos todos, falamos de cada um que vai em nossos eventos e divide com a gente os nossos sonhos, em nossas produções, que se emociona, que canta, participa, troca idéias e impressões. E nossos sonhos só se tornam realidade, porque tivemos apoio.

Assim, agradecemos a VOCÊ por sonhar com a gente. Um feliz aniversário a todos.

Oportunidades abertas

Para quem transita pela música, artes cênicas e artes visuais, há boas oportunidades em oferta. São três editais abertos (dois na música, um nas artes cênicas, e outro nas artes visuais), e com boas oportunidades não só de exposição do trabalho, mas também em prêmios. Alguns prazos já estão caminhando para o final, então é bom já abrir o edital (os links estão nos próprios nomes dos editais), dar uma estudada e partir para a inscrição.

São eles:

Música Independente 2013
Realizado pela Sociedade Independente da Música, vai selecionar 20 bandas, 25% delas do interior, ou seja, cinco bandas, para se apresentarem na Casa Granfinos, com show gravado para ser posteriormente veiculado na Rede Minas e Rádio Inconfiência.
É um edital tranquilo de se inscrever, somente com um porém: é preciso ter um registro em vídeo de duas músicas tocadas ao vivo. Se ainda não tem, comece a produzir agora. Afinal, o edital se encerra no dia 29 de março.


Inverno Cultural da Universidade de São João Del Rey
Este edital tem várias oportunidades, tanto para músicos, quanto para as artes cênicas. Inclusive com várias possibilidades de cachês e locais de apresentação. Dica: não cresça o olho nos cachês. Faça a inscrição em uma modalidade que se encaixa melhor sua apresentação. O edital não indica se serão apresentações nas quatro cidades onde haverá a edição do festival - São João, Divinópolis, Sete Lagoas e Ouro Branco - ou em apenas algumas das cidades.
É um edital mais complicado de fazer, pois há várias exigências. O maior complicador é a exigência do artista ter CNPJ, ou pelo menos o representante do grupo. Uma saída mais fácil é fazer o MEI (Micro Empreendor Individual), que apesar de ter algumas taxas, cerca de R$40/mês, abre algumas outras  possibilidades em relação a empresas que pedem ao artista ter essa facilidade de tirar nota fiscal. A inscrição pode ser feita online, com exceção de espetáculos das artes cênicas, que é necessário o envio de um DVD da apresentação, sem cortes.
A partir do dia 22 de abril, também estará aberto um edital específico para bandas de pop e rock, desta vez com a possibilidade da inscrição feita por pessoa física, sem exigência de CNPJ.


Estímulo à produção em artes visuais
Este edital é mais recente, pois foi aberto esta semana. Serão selecionados 14 projetos, com prêmio de R$40 mil cada. Desses, 10 serão destinados à criação, e os outros quatro ao estímulo à produção crítica. É preciso ter um portfólio, mas a inscrição pode ser feita por pessoa física.

Fica a dica.

A rua de baixo

O que faz uma simples peça se tornar uma obra de arte? O que faz um livro ser considerado um clássico? Qual a essência de Grande Sertão: Veredas, Crime e Castigo ou mesmo Dom Casmurro para serem considerados essenciais? Alguns defendem a identificação do “leitor” com a obra uma das vias para se tornar um clássico. Seriam os elementos mais comuns em qualquer ser humano, como o medo, a angústia, o amor, a culpa, ou o desejo, contados aqui no sertão ou na gelada Rússia do século passado, mas que se torna universal, em qualquer língua, em qualquer tradução.

É neste sentido que a nova exposição da Galeria Myralda, intitulada “Rua de Baixo”, mexeu com o nosso interior. Seria apenas um projeto simples, caso fosse apenas para contar parte da história da cidade de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, interior de MG. Mas ele vai além dessa linha, e chega a emocionar quem entende a fundo a intenção dos autores/fotógrafos/responsáveis pelo projeto.

O projeto nos traz muito sobre a identificação com o local onde se habita. Como você se identifica com a sua cidade? É apenas um transeunte, que corre de um lado para o outro, sem observar como tudo aquilo surgiu? Você é mais um que passa por uma antiga fachada de prédio escondida atrás de placas publicitárias sem se incomodar? É mais um que não se reconhece com aquela casa antiga colocada abaixo sem o menor pudor, mas que fazia parte importante da história local?

Essa exposição, junto com vídeo documentário “De baixo do rio das mulheres”, um complemento essencial para entender o contexto das belas fotos, nos faz abrir mais uma porta: a de identificação com nosso habitat. Por isso é bela.

Para conhecer um pouco mais, acesse a página do projeto.

Totalmente recomendável. Não perca!

Fora do Eixo ganha Prêmio Trip Transformadores

Em agosto desse ano a Revista Trip, da editora de mesmo nome, anunciou os 14 homenageados ao Prêmio Trip Transformadores e entre eles está o Circuito Fora do Eixo, representado por Pablo Capilé, um dos gestores da rede.

O troféu já passou pelas mãos de profissionais como Fernando Meirelles, Romário, Ivaldo Betazzo, Sidarta, Marcos Palmeira, Hermano Vianna, Monja Cohen e Tia Dag sempre na missão de homenagear realizadores que de alguma forma se desafiaram a mudar a realidade do meio em que vivem, através de projetos sociais e iniciativas inovadoras.

A reunião desses protagonistas invoca em seus homenageados, convidados e observadores o sentimento de união, além de provocar a certeza de que é possível fazer mais, principalmente se estivermos juntos. Como resultado em 04 anos, a iniciativa já tem grande importância e é reconhecida no ramo editorial.

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Último dia do Gramophone

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